Tá certo eu admito, sou um romântico incurável, daqueles que se imaginam dentro de Histórias de Amor, tiradas de algum filme água-com-açucar que a nós achamos ridículos mas que queremos casar com a mocinha no final (e que fique registrado: eu quero casar com a clemenite).
A verdade é que eu sempre sinto uma certa tristeza ao ir dormir.
E a essa altura dos acontecimentos me ocorre que isso não tem mais relação com a extrema tristeza que eu sentia a alguns dias átras, sobre como a máscara que eu carregava pesava, não isso são águas passadas, e todo mundo sabe que elas (as águas) não movem os velhos moinhos (ou seriam gigantes?), pelo menos um motivo não existe mais, demônios não são eternos.
A verdade é que acho que a palavra correta não é tristeza.
Creio que o que me falta é o romance, não no sentido de "não haver romance", mas no sentido de "não ser possível haver romance" e por deus! ainda bem que existe um imenso abismo que divide o "não haver" com o "não ser possivel", pelo menos isso esquenta um pouco mais o travesseiro à noite.
A verdade é que de mim falta a metade.
Como pontadas no peito, sem pontadas no peito, o olhar para o lado, vazio, não eu, mas o lado...
A verdade é que com o sangramento maior estancado, os menores clamam atenção.
Isso tudo me lembra a história da lagarta que entra numa crisálida e vira borboleta, a questão é que me falta ainda ver a borboleta...
A questão é que sinto saudades, retirado da
wikpedia:
"..lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente acompanhado de um desejo de revê-lo ou possui-lo."
De repente o
google me explique melhor que eu mesmo
Por enquanto me concentro na parte do revê-lo, as explanações e implicações, ficam para uma data vindoura.
Ouvindo: Los Hermanos - Tá Bom