Rock Life Style

Mais do mesmo, só que agora com boné trucker, cinto de caveirinha e sem tanta sombra, embora rímel seja sexy (mentira! ainda tem sombra)

quinta-feira, setembro 29, 2005

 

O problema das sequências...

Talvez seja a maldita música, talvez o clima frio (que os anjos digam amém por isso), talvez seja puro e simples medo que me faz o coração doer, como eu já disse em algum outro lugar o fade-in começa, e olhando pra baixo eu já começo a ver algo subindo, seriam letras?
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Quando o filme é bom, a gente sempre reclama quando acaba e fica contente quando ele deixa um gancho para uma continuação - ou para uma sequência delas - mas essa mesma alegria nos traz um medo, será que vai ser o mesmo diretor? Será que vão ser os mesmo atores? E a derradeira dúvida: Será que o filme presta?
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Particularmente acho importe que essas questões sejam levantadas, afinal inerente ao “gostar” está o “criticar”, mas até que ponto as críticas são idôneas (no sentido de apenas melhorarem o filme)? A partir de quando elas passam a perder a sua neutralidade (denotando o que você gostaria de ver no filme)? Ou pior (e essa definitivamente é a mais complicada) Até que ponto a sua opinião isenta de parcialidade ajuda a tornar um filme melhor (claro, que estou partindo do pressuposto que você tem acesso a dar dicas dos filme, o que geralmente não ocorre)?, Um aspecto importante de notar é que o filme, que você é fã, não é seu, mas de outro diretor que “muito com certezamente” não tem a mesma visão que você, talvez seja por isso que a terceira pergunta adquira, talvez, uma importância fundamental para toda a seqüência de filmes, minha mãe já dizia “bolo em que todo mundo põe a mão desanda”, mas sempre há um limite tolerável, a questão crucial passa a ser qual seria ele?


Ouvindo: Strokes - Reptilia

terça-feira, setembro 20, 2005

 

Papel de Presente - Tomo I - Sobre o que é mais urgente

Eu sempre me liguei em observar, mesmo que isso não tenha nenhum tipo de conotação sexual (embora o conteúdo desse post tenha um óbvio conteúdo erótico), em relação a mulheres prefiro o que está escondido, o que muito provavelmente explica a minha total falta de vontade de colecionar playboys e afins e o que explica eu sempre prestar atenção nos pequenos detalhes que ornamentam o corpo feminino

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Sobre sapatos, os melhores são os que se amarram no tornozelo, talvez isso tenha alguma relação com a minha fixação por filmes pornôs, mas eu acho que todo e qualquer sapato (de salto que fique claro, os sem saltos nos remetem a woodstock) que prende/enrola/enrosca algo no tornozelo é eXtremamente seXy, acho que isso nos remete as cenas onde as atrizes estão (geralmente) só com essas maravilhas no fim daqueles 2 metros maravilhosos de pernas, é uma fixação pornô? Sim! Algum tipo de fetiche voyeur? Com certeza mas quando eu vejo esse tipo de coisa eu simplesmente só consigo imaginar cenas de filmes pornôs e atuações não menos condizentes com esses filmes, pulseiras de tornozelos (mais conhecidos como tornozeleiras), também estão nessa categoria, com a diferença que me remetem a algo mais selvagem (no sentido de estar longe da civilização), mas claro que ambos merecem o meu mais profundo respeito.

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Sobre saias, claro que dizer que quanto mais curta melhor é banalizar toda a magia de imaginar, então aqui cabe a menção de um aspecto pouco mencionado: o decote traseiro da saia (também conhecido pela alcunha técnica de racho da saia, embora em minha opinião, esse termo não tenha nada de técnico) eu não sei se sou só mas aquilo lá é de uma sensualidade estúpida, porque fica naquela de “mostra ou não mostra”, é um “rasgo” na saia que aumenta efetivamente o campo de visão perna acima, claro e evidente que para que esse efeito proto-hipnótico funcione esse decote traseiro não deve deixar se ver mais do que se deve, o que nesse caso especifico seria a parte interna da coxa (aquela que geralmente é branca e se você, feliz abservador(a) atent(a) tiver sorte, coberta de tatuagens)

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Claro que esse é apenas o primeiro de uma série de posts sobre roupa que não tem absolutamente nada a ver com moda...



Ouvindo: Interpol - Take You On A Cruise (eu escuto outras coisa também certo?)

terça-feira, setembro 06, 2005

 

Quando a gaivota pula do precipício

Para quem achava que eu nunca faria ou que simplesmente desitiria, uma noticia: passagem marcada para o dia 15 de outubro só de ida para São Paulo... é meus caros, este que vos fala está de mudança para um outro lugar... sheep na cidade grande, talvez agora a resenha do Antics ai embaixo faça um pouco mais de sentido e é interessante notar que uma ponta de tristeza toma conta de mim por causa disso, talvez essa seja de fato a maior aventura que já tive, talvez ela seja apenas uma ponte para outras ainda maiores, talvez nem seja uma aventura ou simplesmente parte de uma aventura maior chamada viver (parafraseando Hook: A volta do capitão gancho) o fato é que finalmente estou realizando o meu sonho... não amiguinhos meu sonho não é “ir para São Paulo” mas sim apenas o “ir” a verdade é que quem acompanha o que escrevo desde os tempos do sombrio sombraeluz sabe o quanto isso era idealizado por mim, estava nas entrelinhas, noite após noite pensando, regada a muita coca-cola, já faz muito tempo... mas o importante é que foi feito é chegada a hora de partir, jogar tudo pra cima como sempre preguei (o que me torna exemplo do que sempre disse) e simplesmente cair no mundo/vida mesmo que isso causa trauma, concussões e escoriações (o que também se ganha andando de patins e o que nunca me fez parar que fique bem claro) a mistura de felicidade, medo, saudade, tristeza, excitação (ui!) causa sensações estranhas a principal é a falta de atenção e foco, e como eu disse Interpol me embala nesse meu momento de transição, que já foi traumático em muitos momentos (como no inicio do ano quando a noticia foi dada) mas que agora na eminência de acontecer mostra-se tranqüilo, acho que são as coisas se acomodando, se adaptando, já não pertenço a este lugar e simplesmente não tenho idéia de onde eu seja, talvez isso se resuma a “busca pela cura” que já tratei por aqui, e olhando para trás (no sentido bloguístico da coisa) as coisas talvez façam um pouco mais de sentido nesse blog e tudo finalmente se encaixe gostoso (ui!).

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Perceba que mais uma vez os sintomas de um post visceral: pontuação semi-inexistente e idéias semi-desconexas e as mesmas músicas em loop-randômico, os sintomas estavam ai espalhados para quem quisessem juntar como num quebra-cabeça que só quem tinha vista montado (ou pelo menos a imagem dele montado) fosse eu.

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Sobre a minha percepção desses momentos o mais próximo que posso chegar para descrever para vocês que estão fora da minha cabecinha é como aquela parte dos filmes onde há um flashback com as cenas em câmera lenta e sem áudio e muito provavelmente em preto e branco, não que isso reprensente tristeza... de forma alguma, simplesmente que entrei em modo flashback/despedida (que venham oS bota-foras! Sexo, drogas e rock and roll baby! A glamourosa e legendária festa ”Vai embora Roudi!” finalmente ocorrerá) me sinto com aquela sensação de que algo está acabando, talvez tenha me acostumado a sonhar com isso de tal forma que agora o fim do sonho (para a sua execução) me deixe um vazio, imagino que isso também faça parte do processo, claro que indubitavelmente esse será substituido (ou incrementado) por um novinho em folha e lá começa todo o ciclo de novo.

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É tempo de mudanças, coisas que ficam, coisas que vão, pessoas que ficam, pessoa que vai e enquanto escrevo isso o Ipod diz:

“Oh but all this to learn and your hair's so free
Can't you feel all the warmth of my sincerity
You make motion when you cry
You're making peoples lives feel less private
Don't take time away
You need motion when you cry
We all hold hands
Can we all hold hands
When we make new friends

I pretend like no one else
To try to control myself
I'm sort of like a lion's cage
Such a cautious display
Remember take hold of your time here
Give some meanings to the means
To your end
Not even jail”

E os meu olhos molham, sentimentos que sempre vão, tristezas que espero que fiquem... “Can't you feel all the warmth of my sincerity”, nas lágrimas que não caíram, alivio, triunfo, saudade, medo… “To try to control myself” , é tempo de despedida, rever sorrisos, rostos e abraços que me farão falta... “Remember take hold of your time here / Give some meanings to the means / To your end / Not even jail”

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Faço parte de um pequeno grupo de gaivotas que começou a sonhar com O Voar em um pedacinho do céu no meio das árvores chamada UNED, ali entre Guri Limão e Escuretto a fagulha do que se chama de Liberdade (assim no maiúsculo) foi acesa e agora quase 7 anos depois chega-se a hora do bando debandar, cada um para seu horizonte para um dia se reencontrar em uma praia qualquer em algum lugar do espaço tempo, para quem sabe, comer mais escuretto com Guri Limão, porque são dessas coisas que os sonhos são feitos e é de sonhos (de suas realizações e da busca por suas realizações) que a vida é feita.


Ouvindo: Interpol - Not Even Jail (e podia ser diferente?)

 

Das coisas que não se fazem no trabalho

Dia ocioso no trampo entre dois feriados, sbae quando você quer fazer um monte de coisas e todas essas coisas são legais, mas você simplesmente não sabe o que fazer? odeio isso, queria ser o home-múltiplo pra poder dar conta de tudo, acho que o nome disso é oveflow de informação, com essa tal de internet a gente acaba recebendo muita informação e com as ferramentas certas c tem acesso rapidamente a uma avalanche de informação, quase um tsunami digital =:]


Ouvindo: Interpol - Obstacle 1

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