Turbilhão
Confusão, tempe
stade dentro da máquina de lavar, correr c
ortando a pele e arran
cando
os olhos, correndo com as vísce
ras na mão, como naquele cí
rculo do infern
o, chiclete de cimento, a morte que vem de dentro, turbilhão, preto + branco = cinza, dor, muita dor, soco sem mão, chute sem pé, céu nublado, estrelas cobertas, o divino e o mundano mascarado com carne, dois lados
da mesma m
oeda, causa e efe
ito, “você que está doente ou serei eu? a busca pela cura quase nos
matará”, “há
urgência em estar vivo”, sensações são só
impulsos elé
tricos, que dão ch
oque e te contorcem, o desejo e a repulsa de mãos dadas indo pro in
ferno junto com a
auto-estima e o amor próprio, as pedras ainda respiram... Mas não choram, não tem água, são secas, turbilhão, carne podre na boca, carne podre por dentro ou seria pedra? Cora
ção gel
ado, mão gel
adas, cabeça rodando,
desconforto em cima de plumas de gans
o, sorriso ve
rde de bolor, animal acoado, com medo, tubilhão, equilíbrio distante, sanidade abrindo a
porta p
ara a loucu
ra, “bem vinda velha amig
a! A quanto tempo espero sua vista!”,
resto de nada, noção de nada, poeira, apenas uma nuvem de pó.
Turbilhão